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Tio de diretora-geral da FBB rebate fala de professor e nega desvios durante gestão

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Tio de diretora-geral da FBB rebate fala de professor e nega desvios durante gestão

Em carta enviada ao Grupo Metropole, Jaime Oliveira pontuou de forma veemente qualquer tipo de desvio durante seu período à frente da instituição, além de destacar que nunca exerceu o cargo de presidente

Tio de diretora-geral da FBB rebate fala de professor e nega desvios durante gestão

Foto: Reprodução

Por: André Uzêda no dia 21 de janeiro de 2022 às 09:15

Há seis meses sem receber salários, os professores da Faculdade Batista Brasileira (FBB) têm criticado publicamente o modelo da instituição e a falta de diálogo com a diretora-geral, Andréa Brandão. Ao todo, a FBB deve quase R$ 2 milhões de salários aos funcionários. 

Em 2020, a gestora foi condenada em segunda instância pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) por lavagem de dinheiro. A pena é de quatro anos e oito meses em regime semiaberto. O calote dado pela FBB nos professores foi tema de uma reportagem do Jornal da Metropole desta semana.

No texto, um dos professores ouvidos, sob anonimato, menciona que Andréa Brandão entrou na presidência da faculdade após um tio deixar o cargo "sob suspeita de desvios".  Procurado durante a apuração, Jaime Oliveira  — o tio mencionado — não quis falar com a reportagem.

Após a publicação, Oliveira procurou o Grupo Metropole e rebateu a fala do professor. Em carta enviada, pontuou de forma veemente qualquer tipo de desvio durante seu período à frente da instituição, além de destacar que nunca exerceu o cargo de presidente."Ela [Andréa] não me substituiu. Ela dentro do período em que trabalhei sempre foi a presidente (diretora-geral)".

Oliveira também citou que sua saída da Faculdade Batista Brasileira aconteceu de forma normal (demissão sem justa causa), sendo elaborado um acordo extra judicial, contemplando verbas rescisórias (FGTS, férias, 13º salário, aviso prévio etc). 

E também disse que, desde fevereiro de 2018, não tem nenhuma relação com a FBB, "bem como os seus dirigentes, coordenadores, professores, funcionários e muito menos com à Presidente da IES, tendo total desconhecimento do que ocorre ou ocorreu na instituição.  Muito menos com comportamentos, ações, vida profissional e pessoal de seus dirigentes".