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Após passageira ser expulsa de voo, PF instaura inquérito para apurar crime de racismo
A investigação vai apurar configuração de crime de racismo durante os procedimentos a retirada compulsória de passageira de voo

Foto: Reprodução
A Polícia Federal instaurou neste domingo (30) inquérito policial para apurar a eventual existência dos crimes de preconceito de raça ou cor durante os procedimentos a retirada compulsória de passageira do Voo Gol 1575 no dia 28/4 no Aeroporto Internacional de Salvador.
A investigação foi instaurada na Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia e permanecerá em sigilo até a completa elucidação dos fatos.
O inquérito foi instaurado depois que a passageira Samanta Vitena foi expulsa de um voo que iria de Salvador para São Paulo depois que não quis despachar uma mochila contendo um laptop. Em um vídeo, que circulou nas redes sociais, a passageira explica que conseguiu acomodar a bagagem seguindo as regras de segurança para o voo e questiona as razões que estariam gerando sua retirada da aeronave. Sem respostas, Samanta é retirada do avião por agentes da Polícia Federal.
A repercussão do caso ainda contou com um vídeo que mostra o desespero da mãe da passageira com a situação. O apresentador da TV Globo, Manoel Soares, cobrou uma resposta da Gol e a cantora baiana Rachel Reis também criticou a empresa. A companhia aérea emitiu nota em que afirma que os procedimentos de segurança com as bagagens de mão são prioridade.
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