Clique aqui e inscreva-se gratuitamente para o MK Entrevista>>

Segunda-feira, 01 de dezembro de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Cidade

/

Passageiro é flagrado em Salvador com 222 adesivos de Mounjaro no corpo; caso expõe avanço de manipulações irregulares

Cidade

Passageiro é flagrado em Salvador com 222 adesivos de Mounjaro no corpo; caso expõe avanço de manipulações irregulares

Episódio soma-se a operações recentes da PF e a pedido para que a Anvisa restrinja versões manipuladas de Mounjaro e similares.

Passageiro é flagrado em Salvador com 222 adesivos de Mounjaro no corpo; caso expõe avanço de manipulações irregulares

Foto: Divulgação/Receita Federal

Por: Metro1 no dia 01 de dezembro de 2025 às 13:49

Mais de 200 adesivos do medicamento Mounjaro  foram identificados e apreendidos no corpo de um passageiro no aeroporto de Salvador. Segundo a Receita Federal, o material provavelmente seria usado em medicamentos manipulados em Salvador.

Ao todo, foram 222 adesivos encontrados escondidos no corpo do passageiro que desembarcou de um voo da Tap no último dia 15 de novembro. 

Apenas um laboratório no Brasil tem autorização da Anvisa para produzir e comercializar em larga escala a substância no Brasil, porém também é permitida manipulação individual para que doses específicas sejam prescritas. 

Mas, na última sexta-feira (28), após uma operação da Polícia Federal desarticular um grupo que produzia irregularmente a tirzepatida (substância do Mounjaro),  entidades médicas solicitaram que a Anvisa suspenda cautelarmente a fabricação, comercialização, distribuição e prescrição de versões manipuladas de canetas emagrecedoras. O pedido diz respeito a todas as versões manipuladas e injetáveis contendo tirzepatida, semaglutida (já oficialmente proibida), retatrutida ou outros agonistas de GLP-1, GIP ou peptídeos correlatos.

Segundo a PF, no caso do grupo desarticulado, que incluía o médico baiano Gabriel Almeida, há indícios de produção em larga escala e em condições irregulares. Ele é apontado como um dos principais nomes no esquema de falsificação de Mounjaro.

A febre das canetas emagrecedoras - originalmente criadas para tratar diabetes e depois obesidade - tem desencadeado uma série de episódios envolvendo não só produção e comercialização irregular, como também assaltos a farmácias e contrabando.