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Após denúncia da Metrópole, Sucom embarga passarela fora do padrão da CCR Metrô
Após denúncia da Metrópole sobre a falta de padrão na construção da passarela que vai ligar a estação do metrô da Avenida Bonocô ao ponto de ônibus, a Sucom embargou a obra da CCR Metrô na última terça-feira (6). [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira/Metropress
Após denúncia da Metrópole sobre a falta de padrão na construção da passarela que vai ligar a estação do metrô da Avenida Bonocô ao ponto de ônibus, a Sucom embargou a obra da CCR Metrô na última terça-feira (6).
A obra recebeu uma série de notificações por não seguir o padrão arquitetônico das passarelas da cidade, criadas pelo arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé. Segundo a Sucom, a CCR foi alertada, por inúmeras vezes, mas desconsiderou as notificações e seguiu com a construção das passarelas em aço.
Se a CCR insistir no modelo, a prefeitura não deve conceder o Habite-se para o empreendimento. “Além disso, a Sucom voltou a notificar, a empresa CCR, responsável pelas obras do metrô (...) a Prefeitura Municipal tem a exata compreensão da importância das passarelas, em Salvador, sendo, inclusive, um projeto premiado do arquiteto Lele, e que, como as cabines de telefone vermelhas de Londres e os táxis amarelos de Nova York, já compõe a paisagem urbana da capital baiana.", disse a Sucom através de nota.
Em entrevista à Rádio Metrópole na última sexta-feira (2), o secretário de Manutenção de Salvador, Marcílio Bastos, afirmou que a prefeitura mantinha diálogo com a CCR e, desde o início, reafirmou a importância de manter o padrão criado por Lelé.
"Desde 2013 iniciamos um contato quando a CCR nos procurou para dialogar sobre a ideia de implantação e modificação de algumas passarelas. Nós oferecemos toda a informação técnica necessária para viabilizar a implantação de acordo com o sistema existente. Pedimos que fosse respeitado o padrão arquitetônico que faz parte de salvador, conforme projeto do arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé, que criou de forma inteligente um modelo de passarela que recebe derivações e pode ser ampliado', explicou o secretário. "Fiquei surpreso em ver um modelo que foge ao padrão estabelecido", completou.
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