Bolsonaro foi o 'grande vitorioso' nas eleições da Câmara e do Senado, diz MK; ouça

Em comentário na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (2), Mário Kertész falou sobre as o resultado das eleições no Congresso Nacional. Tanto na Câmara quanto no Senado, os candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro venceram a disputa com folga. MK avaliou que a vitória de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi resultado de uma articulação bem-sucedida do chefe do Executivo nacional, sem deixar de pontuar que outros presidentes tiveram práticas semelhantes.

"Me desculpem vocês que são contra Bolsonaro, eu também sou, mas todo presidente, todo governador, todo prefeito influencia na eleição do Legislativo. Eu sei, já vivi isso, não vem com essa conversa. Só que Bolsonaro explicitou isso, e mais do que isso, usou todos os mecanismos à disposição dele, sejam éticos ou não éticos, eu não tenho condições de julgar aqui agora, e conseguiu uma grande vitória, que é eleger os presidentes do Senado e da Câmara. Quando Bolsonaro se candidatou, ele e o grupo político dele tinham uma proposta de acabar com esse 'toma lá dá cá' e quiseram fazer o que ele chamava de uma nova política, sem isso, sem aquilo, porque aquilo era o que dava margem à corrupção. No primeiro ano do governo ele tentou fazer isso. (...) Mas ele começou a entrar numa zona de perigo, chamada no futebol de zona de rebaixamento. Por uma questão de sobrevivência, ele sentou com seus auxiliares e discutiu as alternativas. (...) Ele fez o que todo presidente fez pra não cair: construir uma base no Congresso. Coisa que deveria ter feito desde o primeiro dia que chegou à presidência. Não necessariamente nessa coisa do toma lá dá cá, tão explícito, e de emendas parlamentares distribuídas à véspera da eleição, porque isso é abominável sob qualquer aspecto. (...) O grande vitorioso de ontem foi Jair Messias Bolsonaro. Goste ou não goste, vai ter que engolir", analisou.

MK também mencionou as celebrações e homenagens a Iemanjá. Neste ano, devido à pandemia de Covid-19, a tradicional festa no Rio Vermelho não será realizada. "É uma das festas mais lindas dessa cidade. Fantástica, eu participei dela muitos e muitos anos como prefeito. Antes, como cidadão baiano, com uma vontade soteropolitana, aquela coisa que está no sangue da gente. Eu adorava essa festa. Adoro. Estou vivo, a festa existe, só não tem agora por causa da pandemia, mas vai ter, isso vai acabar. Não há mal que sempre dure nem bem que nunca termine. Então, vamos render nossas homenagens a Iemanjá", afirmou.

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