Editorial
MK critica Congresso e vê “guerra declarada” após quebra de acordo sobre IOF: "uma vergonha"

Artista plástica e ex-vereadora faleceu há exatos quatro anos, em 26 de março de 2017
Foto: Matheus Simoni / Metropress
Em comentário na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (26), Mário Kertész relembrou a artista plástica e ex-vereadora de Salvador, Eliana Kertész, falecida em 26 de março de 2017. Ele ressaltou as qualidades de Eliana e contou histórias do período em que foi casado com a artista, ressaltando que a amizade permaneceu mesmo após o fim da união de 18 anos.
"Grande figura, teve uma enorme participação na vida da Bahia, do Brasil e das artes plásticas. Uma mulher dotada de múltiplas habilidades. Eliana formou-se em administração de empresas, junto comigo. Aliás, eu conheci Eliana exatamente em 1963, quando fui para a Escola de Administração fazer o vestibular. Como eu tinha feito o vestibular para Direito no ano anterior e perdi, fui vestido de paletó e gravata, porque naquela época, na faculdade de Direito, só se entrava assim. Aí eu estava sentado no banco da escola de administração, e chega Eliana, olha pra mim assim e pergunta 'sabe aquele ponto de História, os déspotas esclarecidos?', eu disse que sabia. Gostava muito de história. Ela me chamou de metido a besta. Enfim, a partir daí fizemos uma grande amizade, eu era casado com Alzira, Eliana era noiva. Fizemos o curso juntos. Depois fomos trabalhar juntos na secretaria de Finanças da prefeitura", relatou.
Da amizade, nasceu uma parceria profissional, além de uma paixão que deu origem a um longo casamento. "Depois de 18 anos de casamento, nos separamos, mas continuamos uma amizade muito grande, que não falhou um só dia. Eliana é uma figura extraordinária. Em muitos momentos que eu fraquejei, ela me deu força. Inclusive em momentos em que ela deveria estar sentida comigo porque eu me afastei dela. Mas ela continuou e me deu apoio em um momento difícil da vida. Tivemos momentos alegres e tristes, mas sempre juntos. Toda vez que eu estava doente, precisava fazer cirurgia, ela estava lá, assim como quando ela ficou doente eu ia muito na casa dela e dei muito apoio a ela e aos nossos filhos. Há quatro anos ela nos deixou. Grande artista plástica, ela se reinventou. Foi uma grande vereadora, secretária de Educação da prefeitura, elogiadíssima. Uma figura humana fantástica. (...) Eliana deixou pros nossos filhos muitas heranças no sentido criativo, artístico. É uma vida a ser ressaltada positivamente", contou MK.
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