Editorial
MK comenta corrida pela presidência da Câmara dos Deputados: ‘parece que vai embolar o meio de campo’
Com os novos capítulos da corrida pela sucessão na Câmara dos Deputados, o presidente Lula deve ser envolvido ainda mais nesta escolha
Foto: Reprodução/Youtube
Nem só de eleição municipal se vive a classe política nesses últimos meses. A sucessão na presidência da Câmara dos Deputados também já é um tema discutido há tempos. E agora, parece que o meio de campo tem embolado cada vez mais. Nesta quinta-feira (5), no Jornal da Bahia no Ar, Mário Kertész comentou o assunto e analisou a ascensão do nome de Hugo Mota como candidato a sucessor de Arthur Lira (PP).
“Um dos cargos mais importantes do país é a presidência da Câmara Federal. Nós tínhamos, aparentemente, dois candidatos fortes, inclusive baianos. Elmar Nascimento (União) e Antônio Brito (PSD). Parece que vai dar o terceiro. Marcos Pereira (Republicanos-SP), deputado federal, presidente dos Republicanos, renunciou a candidatura. Com isso, houve um enfraquecimento tanto de Elmar quanto de Brito”, disse MK.
O nome que vem surgindo como forte opção é o do deputado Hugo Moto (Republicanos-PB). Como lembrado por Mário Kértesz, ele é uma figura eminente na política, ligado ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e “membro” da tropa de choque contra Dilma Rousseff.
“É um jovem, 34 anos, deputado federal do Republicanos da Paraíba, e parece que vai embolar mesmo no meio de campo. O que não quer dizer que esteja decidido. Entre Elmar e Antonio Brito, acho que Elmar está muito mais forte até agora, por conta da grande ligação que ele tem com Arthur Lira e também porque ele trabalha inteligentemente para eliminar a oposição que ele sofria por parte do PT da Bahia, Rui Costa e Jaques Wagner”, afirmou.
Segundo MK, os dois ex-governadores contribuíram para limar o nome de Elmar de uma indicação para ministro do governo Lula. O presidente, pontuou Mário Kértesz, não tem interferido na escolha para a liderança na Câmara, afinal não é competência dele. “Há hipótese, inclusive, de Arthur Lira vir a ser ministro de Lula, assim como Rodrigo Pacheco [presidente do Senado]. Isso, então, envolve o governo Lula mais profundamente nessa decisão”, completou. Lira havia afirmado que ia anunciar seu candidato na semana passada, depois passou para essa semana e agora ainda está indefinido.
Confira o editorial na íntegra:
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