Editorial
Assista: MK comenta Dia do Professor e pede 'pensamento livre, sem barreiras'
"O objetivo de nenhuma sociedade deve ser o de criar máquinas, robôs, uma sociedade que veja um mundo em só uma direção", opinou
Foto: Tácio Moreira / Metropress
O Dia do Professor, comemorado hoje (15), foi comentado pelo âncora do Grupo Metrópole, Mário Kertész. Para ele, o pensamento nas escolas e universidades têm de ser livre.
"Eu espero, tenho que ter esperança - não no sentido de ficar parado, mas batalhando - para que um dia o professor possa ter um trabalho digno e livre, sem esse tipo de dizer que não existe política em aula. Tudo na vida, que a gente faz, tem política. Tudo. Então, essas restrições aqui e ali, que se tentam fazer, são restrições que representam tentativa de diminuição do estado democrático, regras absolutamente castradoras", afirmou.
Para MK, o professor tem que ser "reverenciado". "Não é comemorado, pois não há o que comemorar. Mas não podemos deixar de ter esperança, lutar para que os professores tenham vida digna, respeito por parte dos alunos, liberdade intelectual para promover o debate, sem prisão, sem limites para que as mentes humanas possam crescer".
"O objetivo de nenhuma sociedade deve ser o de criar máquinas, robôs, uma sociedade que veja um mundo em só uma direção. Em vários momentos vivemos isso, com o fascismo, comunismo, e outras formas de autoritarismo que sempre pretendem fazer com que as mentes fiquem limitadas. Tenho experiência de ter vivido", lembrou.
O radialista ressaltou, porém, que é "contra a nossa natureza, ceder ao autoritarismo" e lamentou a "fuga dos cérebros que aconteceu durante a ditadura". Assista, abaixo, o comentário completo:
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