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'Sinto tristeza em ver o nosso país chegar tão baixo', diz MK sobre vídeo de Bolsonaro; ouça

Editorial

'Sinto tristeza em ver o nosso país chegar tão baixo', diz MK sobre vídeo de Bolsonaro; ouça

Em comentário na Rádio Metrópole, Mário Kertész ainda lamentou o diagnóstico de câncer do prefeito de São Paulo, Bruno Covas

'Sinto tristeza em ver o nosso país chegar tão baixo', diz MK sobre vídeo de Bolsonaro; ouça

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Metro1 no dia 29 de outubro de 2019 às 09:07

O vídeo publicado pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais, ontem (28), foi o principal assunto do comentário de Mário Kertész, hoje (29), na Rádio Metrópole. MK se disse "perplexo" e "estarrecido" com a postagem, na qual o chefe do Executivo nacional se coloca como um "leão" cercado por "hienas". Após a repercussão negativa, a publicação foi apagada.

"Assistimos, todos, estarrecidos, um vídeo que o presidente Jair Bolsonaro colocou nas redes sociais, onde ele aparece como um leão cercado por hienas. Este mesmo presidente da República que sai pra fazer campanha para [Mauricio] Macri na Argentina, derrotado que foi, e reclama que o presidente eleito pede que Lula seja livre. Ô! Ele vai lá se meter na política interna e reclama que o presidente eleito da Argentina não está respeitando a democracia brasileira? Que moral é essa? Eu sinto asco. Eu sinto nojo. Eu sinto tristeza de ver o nosso país chegar tão baixo, como nunca pensei nos meus 75 anos de idade. Primeiro brigou com a China, agora foi lá e disse que a China é um país capitalista. (...) Depois brigou com a França. agora, com a Argentina, que é um parceiro privilegiado nosso em termos econômicos, também. (...) Eu queria saber o que é que passa na cabeça desse cidadão para se permitir fazer um negócio desse", disse.

MK também lamentou o diagnóstico de câncer do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, "um jovem de 39 anos", e demonstrou revolta com a decisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, de mandar destruir a praça de pedágio da Linha Amarela com retroescavadeiras, "na maior ignorância": "Ele podia perfeitamente dizer 'tá proibido cobrar', pronto. Não, mas fez questão de ir lá, na violência... Bom, nós estamos vivendo no país da violência, violência cada vez mais instigada pelo próprio governo e pelo próprio [Jair] Messias [Bolsonaro], que não é o Messias que muitos povos, inclusive o judeu, esperam a volta".

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