Editorial
MK critica Congresso e vê “guerra declarada” após quebra de acordo sobre IOF: "uma vergonha"

Em comentário na Rádio Metrópole, Mário Kertész ainda criticou a postura de endosso ao motim policial no Ceará por parte do governo federal
Foto: Matheus Simoni / Metropress
Em comentário na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (9), Mário Kertész ressaltou a importância do Dia Internacional da Mulher, celebrado ontem (8). Ele lamentou o fato de a data ter caído em um domingo por impossibilitar que fossem prestadas, na rádio, as devidas homenagens, "sobretudo no momento em que estamos vivendo".
"Estamos assistindo as mulheres serem vítimas de todo tipo de violência: física, psicológica, a violência de tentar colocar o seu amor-próprio no chão, em um país que está se transformando em misógino, que não aceita, começando pelos nossos líderes máximos, o papel da mulher, com o valor que ela tem e tem que ter. Eu acho engraçado o seguinte: parece que esses homens não tiveram mãe e alguns não têm filhas. Como é que você pode não valorizar a mulher, figura que lhe deu vida, que lhe amamentou, cuidou de você? Bem ou mal, é mãe, sempre será. Eu tenho dito a vocês que a coisa que mais me revolta ultimamente é exatamente esse aumento, sem limites, do feminicídio. A cada dia a gente vê mais um, mais um, mais um, com requintes de perversidade e maldade. E aí?", questionou. Em homenagem à data, MK tocou a música "Nós Somos Mulheres", paródia de "Mulheres", de Toninho Geraes, interpretada pelo grupo Samba Que Elas Querem (ouça aqui).
MK ainda fez críticas à postura de endosso ao motim policial no Ceará por parte do governo federal, expressa pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. "Quando a gente ouve, por exemplo, o ministro da Justiça e Segurança pública ir ao Ceará, quando teve aquela violência do motim da polícia, e dizer que não é tão grave assim. Como não é tão grave assim? As 400 pessoas que morreram, a falta de segurança total no estado, a depredação de bens públicos e a tentativa, sempre, de depois anistiar esses amotinados. (...) E a gente sabe que o próprio presidente Bolsonaro, quando deputado, sempre foi a favor dos motins de policiais militares armados. Aqui na Bahia mesmo, assistimos cenas horríveis em vários governos", disse.
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