Editorial
MK critica Congresso e vê “guerra declarada” após quebra de acordo sobre IOF: "uma vergonha"

"Chegou no Rio de paraquedas, dentro da onda bolsonarista, mas muito mais dentro da onda de que o povo entendeu, acreditou, 'olhe, político é tudo descarado'", afirmou
Foto: Matheus Simoni / Metropress
O afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi o destaque do comentário de Mário Kertész hoje (28), na Rádio Metrópole. MK comentou a situação política do Rio de Janeiro e afirmou que Witzel "surgiu do nada e vai chegar ao nada".
"O Rio de Janeiro, vou te contar, só tem governador preso e afastado. Não que eu comemore a desgraça, o sofrimento de ninguém, mas acho que esse governador Witzel sempre se mostrou uma pessoa absolutamente desequilibrada. Achou que ia resolver na base do sniper, atirador de elite. Apareceu alguém lá com a arma, mata. Quando teve aquele caso de um sequestro de um ônibus na ponte Rio-Niterói, ele fez questão de chegar lá de helicóptero com a barriga saltitante, correndo, para poder mostrar ação. O verdadeiro Eliot Ness, que combatia Al Capone nos tempos de Chicago. Só que a gente não sabe quem é Al Capone e quem é Eliot Ness. Fica complicado. Ele dizia claramente que queria ser presidente da República. Ele surgiu do nada e vai chegar ao nada, é aquela história que parece história de carro velho. (...) Chegou no Rio de paraquedas, dentro da onda bolsonarista, mas muito mais dentro da onda de que o povo entendeu, acreditou, 'olhe, político é tudo descarado, temos que buscar gente nova'", avaliou.
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