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MK avalia repercussão negativa da proposta da 'Renda Cidadã'; ouça

Editorial

MK avalia repercussão negativa da proposta da 'Renda Cidadã'; ouça

"Esse governo é muito desatinado, uma hora é uma coisa, outra hora é outra", afirmou Mário Kertész sobre o programa de transferência de renda

MK avalia repercussão negativa da proposta da 'Renda Cidadã'; ouça

Foto: Matheus Simoni / Metropress

Por: Metro1 no dia 29 de setembro de 2020 às 09:04

Em comentário na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (29), Mário Kertész falou sobre a nova proposta de programa social do governo de Jair Bolsonaro, intitulada "Renda Cidadã". Segundo o Executivo nacional, a ideia é que o benefício seja bancado por meio da postergação de pagamento de precatórios, que são despesas obrigatórias do governo. A medida gerou repercussão negativa no mercado e no mundo político.

MK relembrou a entrevista com o presidente do instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, que avaliou a proposta como um indício de que Bolsonaro sabe que sua popularidade está diretamente atrelada ao auxílio emergencial.

"Eu vi ontem, o presidente Bolsonaro disse que até 2022 ia ser Bolsa Família. Ameaçou cartão vermelho, até agora não saiu cartão vermelho nenhum, e ontem, de repente, não mais que de repente, aparece a Renda Cidadã, tirando recurso do Fundeb, da educação, e dos precatórios, que são sentenças que transitaram na Justiça e a União tem que pagar. Fizeram um ajuste aqui, ali, fizeram uma solenidade no Palácio, não sei quantos ministros e deputados, não sei pra que lado o pessoal tá querendo ir. Sinceramente. Não sei, esse governo é muito desatinado, uma hora é uma coisa, outra hora é outra. Aquela gravação que ele fez de irritação com o secretário lá de Paulo Guedes, o 'posto Ipiranga'... O posto Ipiranga estava junto dele, assistindo ele dar aquelas ordens peremptórias e firmes. Agora acontece que ele sabe que acabando esse auxílio emergencial, o prestígio dele vai junto para o chão. Porque vai mesmo, porque o povo não vai ficar nessa a vida toda, somente na conversinha e na raiva sendo destilada. Entrevistei Marcos Coimbra, sociólogo, na semana passada, e ele disse isso claramente", pontuou.

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