Jornal Metropole
Cremeb já abriu 12 sindicâncias neste ano por irregularidades em procedimentos estéticos

Home
/
Notícias
/
Jornal da Metropole
/
Pré-história baiana: levantes e revoltas por todo o país marcam período anterior ao 2 de julho
Em comemoração aos 200 anos da Independência da Bahia, o Jornal Metropole traz, a partir desta edição, sempre uma breve história a respeito do 2 de Julho
Foto: Sidney Falcão/Metropress
Como se sabe, há uma pré-história da Independência do Brasil na Bahia, consagrada em 2 de julho de 1823. Esta fase envolve diversos eventos, levantes e revoltas por todo o país. Mas há também uma pré-história baiana. Desta, destacamos duas datas. A primeira: 25 de junho de 1822, quando a Heróica Cidade da Cachoeira declarou D. Pedro I como Defensor Perpétuo e Constitucional e/ou Príncipe Regente do Brasil. A ousadia revoltou o general Madeira de Melo, Governador das Armas, que atacou a cidade e, a partir dali, o pau quebrou.
Já em 7 de janeiro de 1823 foi a vez de Itaparica marcar seu nome na história, derrotando as tropas do mesmo Madeira de Melo. A ilha era um ponto estratégico na guerra que permanecia viva mesmo após o famoso 7 de setembro às margens do Ipiranga. Tanto por sua localização quanto por possuir grande riqueza alimentar. Não é por acaso que o Largo do Campo Formoso ostenta um panteão heróico, com direito ao caboclo próprio de Itaparica, aos pés do qual os portugueses choraram…
PS: Uma década depois, a mesma Câmara de Cachoeira emitiu um ofício com o seguinte artigo: “Todo cidadão brasileiro fica autorizado a matar ao tirano ex-Imperador D. Pedro I como o maior inimigo do Povo Brasileiro, no caso em que apareça em qualquer parte do território desta Província”.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.