
Justiça
Defesa de médico baiano contesta acusações de falsificação de Mounjaro
Operação Slim cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em quatro estados, com apoio da Anvisa e vigilâncias sanitárias

Foto: Reprodução/Youtube
A defesa do médico Gabriel Almeida se manifestou nesta quinta-feira (27) por meio do escritório Gamil Foppel Advogados Associados, em nota à imprensa, em resposta à operação da Polícia Federal que o envolve. Os advogados afirmam que Almeida não fabrica, manipula ou rotula medicamentos e que sua atuação se restringe à medicina clínica, ensino e palestras.
Segundo a defesa, a relação do médico com a Tirzepatida, princípio ativo do Mounjaro, é exclusivamente acadêmica e científica. Em cursos e redes sociais, Almeida promove debates técnicos sobre medicamentos, analisando estudos internacionais e comparando produtos de referência com manipulados.
A nota aponta que a investigação da Polícia Federal não acusa falsificação ou adulteração de remédios. Segundo o escritório, foco é jurídico, envolvendo quebra de patente e direitos de propriedade intelectual, sem relação direta com saúde pública.
Por fim, os advogados dizem que Almeida atua como prescritor, cabendo ao paciente escolher onde adquirir a medicação, e que a operação envolveu mandados de busca e apreensão sem restringir sua liberdade.
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