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Com base em documentos encaminhados de forma anônima, corregedor nacional de justiça instaurou investigação contra Ruy Britto

Foto: Divulgação
Suspeito de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o juiz Ruy Eduardo Almeida Britto, titular da 6ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, foi afastado das funções por determinação da Corregedoria Nacional de Justiça publicada na quinta-feira (11). Na decisão, o órgão disse que medida se devia à gravidade dos fatos apurados durante investigação preliminar.
De acordo com informações disponibilizadas no portal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a documentação que fundamentou a determinação do corregedor nacional de justiça, ministro Mauro Campbell Marques, foi entregue ao órgão em um envelope lacrado. O material não trazia indicação de remetente. Durante a análise da documentação, foram encontradas decisões de conteúdo aparentemente teratológico - ou seja, sem amparo na lei - proferidas por Britto em processos de desapropriação.
Também foi levado em conta o descumprimento de ordens proferidas pelo Tribunal de Justiça da Bahia, alvarás eletrônicos criados, aprovados e assinados pelo magistrado em processos já arquivados, cujos valores de grande vulto, em favor de terceiros que não mantinham qualquer vinculação com os autos. Segundo o corregedor, o afastamento do juiz foi imposto para evitar interferência na investigação.
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