Domingo, 22 de junho de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Política

/

Rui critica reforma da Previdência: 'O caminho não pode ser só retirar direitos'

Política

Rui critica reforma da Previdência: 'O caminho não pode ser só retirar direitos'

O governador Rui Costa criticou nesta terça-feira (28) as reformas propostas pelo governo Temer, como a da Previdência e a das leis trabalhistas. De acordo com o petista, a população não foi consultada, e por isso está reagindo a 'retirada' das 'conquistas'. [Leia mais...]

Rui critica reforma da Previdência: 'O caminho não pode ser só retirar direitos'

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Laura Lorenzo e Matheus Morais no dia 28 de março de 2017 às 14:25

O governador Rui Costa criticou nesta terça-feira (28) algumas das reformas propostas pelo governo Temer, como a da Previdência e a das leis trabalhistas. De acordo com o petista, a população não foi consultada, e por isso está reagindo a 'retirada' das 'conquistas'.

"É preciso que a gente esteja sintonizado com as vozes da rua. Não precisa ter unanimidade para votar projetos, mas quando a gente mexe profundamente com a vida da maioria da população, a gente tem que conversar bastante, ouvir bastante. O que o povo está reclamando é isso. Como é que alguém pega um projeto de 1998, que não vinha sendo discutido, e de uma hora para a outra coloca em votação", criticou. 

Rui ainda acusou o governo de aproveitar o momento de fragilidade política no país, com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, para retirar os direitos conquistados pelos brasileiros. "O caminho não pode ser só aumentar a exclusão, aumentar a pobreza e retirar os direitos. A gente viveu um momento dramático no país, que foi a retirada da presidente sem nenhuma razão concreta. A sensação é que estão aproveitando esse momento para retirar tudo quanto é conquista e direito da população, e o povo está reagindo a isso", completou. 

Ainda de acordo com Rui, mudanças podem ser feitas, mas só depois que a população for consultada. "Tem coisas que podem ser modificadas que eu tenho certeza que 70%, 80% do povo acharia razoável, acharia correto modificar. Agora, fazer as coisas nesse 'vamo, vamo vamo, vamo', como se fosse uma oportunidade única, vai dar problema e eu não sou a favor disso", disse.