
Política
Apartamento de Carolino estava vazio em operação contra pedofilia; ‘Imóvel para alugar’, cogita delegada
Titular da Derca, Ana Crícia Macedo, afirmou que vereador continuará a ser investigado, após ser alvo de mandado de busca e apreensão na manhã de hoje (17)

Foto: Luiza Leão/Metropress
A diretora da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a Criança e o Adolescente (Derca), Ana Crícia Macedo, afirmou, na tarde de hoje (17), que nada foi encontrado no apartamento do vereador Toinho Carolino (Podemos), no bairro do Imbuí, quando policiais federais e civis cumpriram os mandados da Operação Luz da Infância 2. O político foi alvo de busca e apreensão.
“O apartamento estava vazio. É como se fosse um imóvel para alugar”, disse a delegada, em entrevista coletiva.
Segundo a titular da Derca, havia um ponto de internet na residência e a rede foi utilizada para acessar conteúdos pornográficos. A delegada ressaltou que o vereador continuará a ser investigado.
De acordo com o presidente do partido, o deputado federal Bacelar, o aliado alega ter deixado a senha aberta e terceiros teriam cometido o crime. O presidente da Câmara, Leo Prates (DEM), já pediu para o corregedor, Edvaldo Brito (PSD), acompanhar o caso.
Ana Crícia Macedo informou que, ao todo, foram cumpridos 26 mandados e 18 pessoas prestaram depoimento. Sete pessoas foram detidas, mas apenas uma permanece presa.
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