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No pé do cabloco: Repórter Metropole conta a história do monumento mais famoso do Campo Grande
O historiador Jorge Ramos afirmou que a escultura tem importância para o perpetuamento da memória sobre a história baiana
Foto: Secom/Valter Pontes
No alto de uma coluna de 25 metros, um caboclo armado com uma lança e arco e flecha representa a identidade do povo brasileiro que lutou pela Independência. Ele domina um dragão, símbolo da monarquia portuguesa. De um lado do pedestal, uma mulher simboliza a Bahia, e do outro, uma escultura homenageia Catharina Paraguaçu.
Inaugurado no dia 2 de julho de 1895 sobre uma plataforma de mármore de Carrara, o monumento situado no Largo do Campo Grande já foi considerado o mais alto da América do Sul. Todo o conjunto foi esculpido na Itália, pelo artista italiano Carlo Nicoliy Manfredi, e a montagem em Salvador coube ao engenheiro Antonio Augusto Machado.
O historiador Jorge Ramos afirmou que a escultura tem importância para o perpetuamento da memória sobre a história baiana. “ O monumento veio a ser o resgate da epopeia baiana no 2 de Julho”, contou no Repórter Metropole desta semana.
O especialista explicou também que, a partir do patrimônio cultural, a população inventou outras tradições, como por exemplo a criação da expressão popular “chorar no pé do Caboclo”. A frase, que faz parte do vocabulário da boca do povo, é um conselho dado, em tom de ironia, nas situações difíceis de serem resolvidas ou diante das quais já não há mais o que se esperar.
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