O ataque do Hamas não é por disputa de terra, mas para eliminar Israel, afirma historiador

Em entrevista para a Rádio Metropole nesta segunda-feira (9), o historiador Daniel Osowicki destacou que o conflito que acontece entre Israel e o Hamas, um grupo extremista islâmico, não é uma disputa sobre território e sim para a “destruição total de Israel”. Durante sua participação, ele também comentou sobre as ações que o Hamas tomou durante o ataque surpresa.

“O que a gente está vivendo é um acontecimento trágico de magnitude indescritível para a história de Israel, que não tinha uma matança de civis tão trágica desde a sua criação”, afirmou o historiador. No último sábado (7), o grupo iniciou um ataque inesperado em Israel e o conflito já acumula mais de mil mortes e é considerado sem prescedentes.

“Trata-se de um grupo terrorista muito parecido com o que gente escutou do Estado Islâmico e tem como objetivo a destruição total do estado de Israel. Tem uma ideologia que é contra a democracia, contra os valores ocidentais, as minorias e  que realmente tem um controle absoluto da Faixa de Gaza. Hamas e Israel estão em guerra desde a criação do grupo”, destacou Osowicki.

Ainda durante a entrevista, o historiador comentou sobre crimes de guerra que o grupo comete ao continuar seu ataque. “O Hamas não atua de acordo com direitos internacionais e comete crimes de guerra muito fortes, como a tomada de refém de crianças, idosos”, pontuou. No total, Israel recebeu mais de  2.200 foguetes e o conflito teve início durante a  festividade judaica de Simchat Torah.

Confira a entrevista na íntegra: