Barracão das Artes tem 500 alunos na fila de espera e espaço insuficiente, diz fundador

O fundador do Barracão das Artes, Fábio Viana, revelou nesta sexta-feira (11), em entrevista ao Jornal da Cidade, da Rádio Metropole, que mais de 500 pessoas aguardam em fila de espera por uma vaga nas oficinas do projeto. Criado há 15 anos, o Barracão oferece aulas gratuitas de teatro, dança, canto, capoeira, artes visuais, ciência e poesia, e funciona atualmente em uma sala no Forte do Barbalho, que, segundo ele, já não comporta a demanda.

“Estamos com mais de 150 alunos ativos, de diferentes idades e bairros, inclusive com deficiência, mas o espaço está muito pequeno. Só temos uma sala, e isso limita o acolhimento. Hoje, temos uma lista de espera com mais de 500 pessoas que gostariam de participar das oficinas”, afirmou Fábio, destacando o caráter inclusivo e contínuo do trabalho realizado no espaço.

"A gente tem essa história de abrir espaço para toda a diversidade humana e vários tipos de arte. Teatro, teatro físico, poético, estudos literários, poesia, artes e ciências, capoeira, artes visuais, dança, canto, vivências percussivas", citou.

Na conversa com o jornalista Casemiro Neto, o artista e educador também lembrou a trajetória do Barracão, que começou em 2010 no Subúrbio de Salvador e se instalou no Forte em 2011, ressignificando um antigo quartel da ditadura com arte e cidadania. "As atividades são oferecidas também gratuitamente, mas nesse momento a gente não tem como, Inclusive, estamos buscando mais parcerias, poio financeiro e um espaço físico também", disse.

Confira a entrevista na íntegra: