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Jamil Chade defende ação imediata para fortalecer a democracia no Brasil: “Desistir não é opção”

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Jamil Chade afirma que ONU está “acabada” e vive crise existencial diante da nova ordem mundial
Jornalista aponta que instituições criadas em 1945 não atendem mais à realidade global e alerta para disputa por um novo sistema internacional
Foto: Metropress
A ONU (Organização das Nações Unidas), criada com o objetivo de manter a paz e a segurança internacionais, promover o desenvolvimento e o respeito aos direitos humanos, está acabada. A análise foi feita pelo jornalista Jamil Chade, durante o MK Entrevista, projeto da Metropole que retorna ao ar depois de 10 anos.
Para o jornalista, que lançou seu novo livro nesta segunda-feira (11), no MK Entrevista, o que o mundo testemunha agora é uma transição.
“Gaza, o sistema internacional, a ONU, tudo isso faz parte da mesma história. Qual é a história? A ONU internacional criada em 1945 está encerrada. Acabou. O que nós estamos vendo agora é uma transição a algo novo. O que virá? Eu não sei. Nem eles sabem. O que existe hoje é uma disputa pelo novo mundo. Resulta por como a nova ordem internacional vai se formar”, afirmou.
Apesar disso, Jamil acredita que é impossível prever neste momento o que será a nova ordem. “O que a gente sabe é que obviamente aquelas instituições que foram criadas em 1945, elas hoje vivem uma cruzada existencial. Existencial por quê? Porque elas foram criadas para atender uma ordem que já não existe mais. Portanto, aquelas paredes ou não têm sentido ou vão ter de ganhar um novo sentido”, disse.
Jamil está lançando o livro “Tomara que você seja deportado: uma viagem pela distopia americana”. Durante o MK Entrevista, ele dividiu a mesa com Mário Kertész, que conduziu a entrevista, o também jornalista Leandro Demori e o professor e filósofo Waldomiro da Silva Filho.
Confira o MK Entrevista na íntegra:
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