Nova estação do metrô no Campo Grande pode ficar na área do camarote da Câmara, revela Jerônimo

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) detalhou o processo de expansão da Linha 1 do metrô até o Campo Grande. Em entrevista à Rádio Metropole nesta sexta-feira (12), ele contou que o tema foi um dos discutidos no encontro com o prefeito Bruno Reis no final de agosto e revelou que uma das possibilidades é que a entrada da estação seja instalada na área onde hoje é instalado, durante o Carnaval, o camarote da Câmara de Vereadores, que fica logo no início do Circuito Dodo. 

“Foi uma das conversas com a Prefeitura Municipal sobre onde é que é a saída [do metrô do Campo Grande]. Nós ficamos com receio do que tem por baixo. Ele vem da Lapa, passa no Politeama, então todo cuidado ali. Tem, inclusive, uma parte que vai ter que fazer algumas curvas, para baixo, para cima. E a ideia é onde sair com aquele furo do metrô”, disse o governador, lembrando que a expansão já está nas etapas finais do processo licitatório, com análise das propostas.

Segundo o governador, inicialmente foi proposto que a saída do metrô estivesse instalada na Praça do Campo Grande, o que foi descartado pelo receio de se encontrar algo histórico no subsolo daquela região. Depois, houve também a possibilidade de ser na área onde hoje ficam instalados os camarotes do governo, prefeitura e emissoras de televisão no Carnaval. Para não gerar transtorno durante os dias de folia, a opção também foi descartada. 

“Nós conversamos com o prefeito a possibilidade de jogar um pouco mais naquela área mais morta, onde mais ou menos ali fica o camarote da Câmara de Vereadores que ali é uma região mais morta”, revelou. 

“A licitação contempla pra que a empresa que ganhe conclua essa parte do projeto, o executivo é o básico ainda, e tem recurso do governo federal, do presidente Lula”, completou.

O governador ainda revelou que governo do estado e prefeitura 
estão dialogando para tentar dinamizar a economia daquela região com comércio. Ainda de acordo com ele, a ideia é futuramente levar o metrô até a Barra.

A sensação nossa é que o metrô, para além de transporte e aproximar ali esse tráfego, deverá trazer [movimento]. É igual o VLT, não é só o VLT, estamos falando de lá onde tinha aquelas indústrias antigas do VLT fazer restaurantes”, finalizou.

Confira a entrevista na íntegra: