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Risco de extinção: Abate de jumentos persiste na Bahia mesmo após veto judicial
Entre 2018 e 2024, ao menos 248 mil jumentos foram abatidos no Brasil
Foto: Reprodução/Youtube
Em entrevista ao Metropole Mais nesta quarta-feira (24), Gislane Brandão, coordenadora-geral da Frente Nacional de Defesa aos Jumentos, e Patrícia Tatemoto, bióloga, falaram sobre a continuidade do abate de jumentos na Bahia, mesmo após decisão da Justiça Federal que suspendeu a prática.
“Foi um desejo de um país de fora no nosso animal, que tem vínculo afetivo e cultural com o Brasil, que deveria ter dito não, e disse sim. E até hoje continua”, afirmou Gislane.
Quase três meses depois da suspensão, três frigoríficos no estado seguem operando. Apenas no Frinordeste, em Amargosa, cerca de 14,4 mil animais foram mortos no período, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O cálculo considera a média mensal de 4,8 mil abates antes da decisão.
Entre 2018 e 2024, ao menos 248 mil jumentos foram abatidos no Brasil, principalmente para exportação à China, onde a pele é utilizada na produção de medicamentos.
Para Patrícia Tatemoto, o impacto vai além da questão cultural. “Quando falamos de atividades extrativistas, além do risco de extinção e do valor inerente desses animais, estamos também colocando em risco a saúde pública. É desse tipo de prática que surgem pandemias”, alertou.
Confira na íntegra:
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