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Gleisi critica Congresso conservador após revés em taxação de bets, fintechs e bancos

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Gleisi critica Congresso conservador após revés em taxação de bets, fintechs e bancos

Ministra concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta sexta-feira (10)

Gleisi critica Congresso conservador após revés em taxação de bets, fintechs e bancos

Foto: Catarina Queiroz/Metropress

Por: Metro1 no dia 10 de outubro de 2025 às 08:53

Atualizado: no dia 10 de outubro de 2025 às 09:16

Em entrevista nesta sexta-feira (10) à Rádio Metropole a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que o governo federal tem conquistado avanços importantes no Congresso Nacional, apesar de dificuldades pontuais como a recente derrota na votação da medida provisória que previa a cobrança de IOF sobre casas de apostas as bets, fintechs e bancos.

"O governo avançou em muitos projetos dentro do Congresso, claro que com muita negociação, cedendo, mediando. Essa semana tivemos uma derrota, emenda complementar ao IOF que colocava imposto para bets, fintechs e bancos e o Congresso não aprovou", declarou Gleisi. Ela minimizou o impacto político da votação: "Foi uma derrota no voto, mas não política, porque a sociedade tá entendendo isso, fazendo cobranças do Congresso. Eles tem que se cuidar, na avaliação de pesquisas é a última instituição avaliada".

A ministra também criticou o atual desequilíbrio de poderes entre Executivo e Legislativo, destacando o domínio do Congresso sobre o orçamento público: "Foi dado ao Congresso um poder orçamentário que não se vê em lugar nenhum do mundo. O Congresso se tornou executor do orçamento. Orçamento das emendas, 50 bilhões, é quase o orçamento de Rui Costa pra cuidar do PAC em todo o Brasil, 60 bilhões", comparou.

Gleisi ainda reforçou a postura do presidente Lula diante das negociações com os parlamentares. "O Congresso é majoritariamente conservador, temos que ter paciência, ver o que é essencial aprovar lá e, também, nas negociações não cedemos o que é essencial. Lula está querendo mostrar isso, a diferença".

Confira a entrevista na íntegra: