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Neurologista afirma que 70% das doenças crônicas podem ser evitadas pela mudança do estilo de vida
O especialista classificou o estilo de vida como o remédio essencial para evitar essa condição, que é o tipo de doença que mais mata hoje

Foto: Metropress/Fernanda Vilas
Grande parte das doenças crônicas presentes nas pessoas, têm seu surgimento beneficiado por determinadas práticas e hábitos do estilo de vida. Entende-se por doenças crônicas, as condições que tem tempo longo e não são curadas, como diabetes, hipertensão, câncer, artrite e alergias. O neurologista Italo Almeida, em entrevista ao Metropole Saúde desta sexta-feira (26), afirmou que cerca de 70% das doenças crônicas podem ser evitadas por medidas preventivas, hábitos, mesmo que se tenha uma genética que se predisponha para o desenvolvimento dessas condições.
"Hoje o que manda na biologia é o que chamamos de epigenética, nosso comportamento que controla nossos genes. O gene se expressa de acordo com o estímulo que você dá para eles. Quem hoje falar que alimentação [e outros hábitos] é só modismo, que não tem dado científico, pelo amor de Deus! Essa pessoa simplesmente não está lendo", disse o especialista.
Segundo ele, o estilo de vida é um remédio que pode servir como uma prevenção para este tipo de doença, que superou as doenças infecciosas como a condição que mais mata. "Imaginem nós termos um remédio capazes de reduzir em 70 ou 80% a maioria dessas doenças. Existe esse remédio, é o estilo de vida", completou.
Hábitos para prevenção
O especialista apontou que acima de 150 minutos de caminhada por semana já ajudam a prevenir muitas destas doenças crônicas, num ritmo mais forte que o habitual e contínuo. Italo recomendou para as pessoas descobrirem a atividade física que gostam e façam por frequência, mas não por obrigação, pois isso pode auxiliar na consistência da prática.
O neurologista também ressaltou a contribuição do consumo de drogas lícitas como álcool e cigarro para o surgimento dessas doenças. Ele afirmou que o álcool é responsável por cerca de 10% das demências no mundo. Estas drogas, por serem lícitas, são desacreditadas quanto aos malefícios que podem fazer ao organismo em médio e longo prazo.
Confira a entrevista na íntegra:
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