Cidade
"Desliguei a TV porque só falam em Dia das Mães", diz mãe de uma das vítimas do 'Caso Atakarejo'
Mãe de Bruno Barros relatou ao Metro1 a dor pela perda do filho
Foto: Reprodução
Dona Dionésia Barros não assiste mais televisão. Há quase duas semanas ela perdeu o filho Bruno Barros, 29 anos, que foi entregue a traficantes por seguranças do supermercado Atakarejo em Amaralina. O corpo de Bruno e de seu sobrinho Yan, de 19 anos, foi encontra no último dia 26, com sinais de tortura. Desde lá, a cada dia que passa a dor de Dona Dionésia é ainda mais latente à medida que se aproxima o Dia das Mães, comemorado no próximo domingo (9)."Não tô aguentando. Domingo vou desligar o telefone", diz chorando.
Em relato enviado ao Metro1, a mãe conta que os dias desde a confirmação da morte do filho são muito difíceis. “Estou a base de remédios, sem me aguentar. Hoje ainda não comi e desliguei a TV porque só se fala o dia das mães. Nesse domingo eu vou ser viúva do meu próprio filho”, relata. “O que ele fez foi errado, mas era pra ter ligado para a policia. Ele estaria preso, pagando pelo que ele fez e isso era o certo. Eu só ia pedir ao delegado que colocasse eles em um lugar pra eles trabalharem. Ia chegar domingo, eles iam estar presos, mas iam estar vivos”, lamenta emocionada.
O caso está sendo acompanhado de perto pela Assembleia Legislativa da Bahia. Mais cedo, a deputada Olivia Santana, criticou o posicionamento emitido nesta sexta-feira (7) pelo Atakarejo
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