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Embasa e Seman irão realizar nova vistoria para identificar origem de escoamento de ”esgoto” em praia de Ondina

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Embasa e Seman irão realizar nova vistoria para identificar origem de escoamento de ”esgoto” em praia de Ondina

Investigação vai analisar parcialmente rede de drenagem da Rua Escravo do Morro Miguel, incluindo empreendimentos da Moura Dubeux na Avenida Oceânica e outros

Embasa e Seman irão realizar nova vistoria para identificar origem de escoamento de ”esgoto” em praia de Ondina

Foto: Leitor Metro1

Por: Laisa Gama no dia 01 de abril de 2024 às 17:25

Uma nova vistoria da Secretaria de Manutenção de Salvador  (Seman) e da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A) deve acontecer novamente na região da praia de Ondina, após denúncias de banhistas sobre o mau cheiro vindo de um escoamento de água nas proximidades das torres Undae Ocean e Beach Class Ondina, da construtora Moura Dubeux.

A construtora já negou que a tubulação faça parte do seu empreendimento. A Embasa, por sua vez, também informou que não há relação com a rede da empresa de saneamento. De acordo com a instituição, a água lançada é proveniente de uma nascente. O mau cheiro e a possível contaminação podem ter causa na própria tubulação ou na própria praia. Mas, segundo fontes ouvidas pelo Metro1, o odeor tem incomodado até mesmo moradores das torres e a principal suspeita é que uma rede de esgoto clandestina esteja sendo jogada na tubulação.  

No último sábado (30), a Embasa já havia realizado uma vistoria e agora, na manhã desta segunda-feira (1º), fez outra inspeção, em conjunto com equipes da prefeitura de Salvador. 

Até então, as primeiras informações dão conta de que o cano pelo qual a água escoa pertence à rede de drenagem da cidade, que capta a água das chuvas na região. A Secretária Municipal de Manutenção, no entanto, alega que a rede de drenagem  não deve apresentar as características que são atribuídas aos esgotos, como o odor desagradável, coloração âmbar/esverdeada e principalmente fluidez contínua, como foi denunciado ao Metro1. Segundo o órgão, quando isso acontece, considera-se que a rede é composta por esgotos, mesmo que fruto de ligações clandestinas ao sistema de drenagem, portanto é uma responsabilidade atribuída à Embasa.

A Seman ainda afirmou que o caso ainda está sendo investigado e que a apuração vai levar em consideração parcialmente a rede de drenagem da Rua Escravo do Morro Miguel e outros prédios - não apenas a rede do empreendimento alvo da reclamação pertencente à construtora Moura Dubeux.