Política
Após 'debandada' na Economia, Bolsonaro defende privatizações e teto de gastos
Em postagem nas redes sociais, presidente minimizou a ação de outros ministros pela flexibilização da principal âncora fiscal do governo
Foto: Marcos Corrêa/PR
No dia seguinte à "debandada" de dois secretários do Ministério da Economia insatisfeitos com a dificuldade de implantar a agenda liberal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu as privatizações de empresas deficitárias e o teto de gastos, mas minimizou a ação de outros ministros pela flexibilização da principal âncora fiscal do governo. A declaração foi dada em postagem nas redes sociais, hoje (12).
"O estado está inchado e deve se desfazer de suas empresas deficitárias, bem como daquelas que podem ser melhor administradas pela iniciativa privada. Privatizar está longe de ser, simplesmente, pegar uma estatal e colocá-la numa prateleira para aquele que der mais 'levá-la para casa.' Para agravar o STF decidiu, em 2019, que as privatizações das empresas 'mães' devem passar pelo crivo do Congresso", escreveu Bolsonaro no Facebook. A mensagem fez referência a um julgamento do Supremo que barrou a venda de estatais sem anuência do Parlamento, mas que liberou a desestatização de subsidiárias apenas por decisão do Executivo.
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