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Aos Fatos: Ordem de serviço para obras do VLT é assinada e oposição do governo ao "PL antiaborto"
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“Ambientalistas não se cansaram de alertar", Bob Fernandes comenta responsabilidade de Eduardo Leite nas enchentes do RS
Comentários foram feito pelo jornalista nesta quinta-feira (2) durante o programa Três Pontos da Rádio Metropole
Foto: Reprodução/Youtube
Em meio à tragédia do Rio Grande do Sul, o governador do estado gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), vem rebatendo as críticas de que sua gestão teria feito mudanças na legislação ambiental, que poderiam ter contribuído de alguma forma para a situação em que se encontra o estado após fortes chuvas e enchentes. O jornalista Bob Fernandes comentou o assunto no Três Pontos desta quinta-feira (9) e apontou relação entre a tragédia e o "desmonte ambiental" no estado.
“No dia 9 de abril, três semanas antes do dilúvio e consequente calamidade, o governador Eduardo Leite, atendendo a base ruralista, sancionou uma lei que flexibiliza regras ambientais para construção de barragens em áreas de proteção, de preservação permanente. Essas bancadas defenderam essas barragens para diminuir o impacto das estiagens e secas de três anos. É o famoso quebrar para consertar”, comentou.
De acordo com Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (9), 68% dos entrevistados acreditam que o governo do estado, liderado por Eduardo Leite, tem a maior responsabilidade sobre a calamidade que assola o estado há mais de uma semana.
Um levantamento do jornal Folha de S. Paulo apontou, nessa quarta-feira (8), que o governador alterou cerca de 480 normas do Código Ambiental do Estado em seu primeiro mandato, em 2019. Bob citou essas mudanças como possíveis responsáveis pela tragédia e relembrou os alertas feitos por ambientalistas sobre os impactos que isso poderia ter no futuro.
“Ambientalistas não se cansaram de alertar para os riscos no meio ambiente que isso poderia causar. Esse mesmo governo quando chegou ao poder, em 2019, alterou ou vetou 480 pontos do código ambiental que havia sido discutido exaustivamente ao longo de nove anos”, disse.
“Falando de mais responsabilidades, de R$1,6 bilhão em emendas individuais ou de bancadas, a bancada gaúcha no congresso destinou apenas R$2,5 milhões para enchentes, prevenção e proteção ambiental. Isso depois de sete enchentes no ano passado, uma delas com 54 mortes”, completou.
Confira o programa na íntegra:
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