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Antônio Mazzafera fala sobre projetos na Rua Chile: "as pessoas não queriam investir, mas decidimos acreditar"
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Antônio Mazzafera fala sobre projetos na Rua Chile: "as pessoas não queriam investir, mas decidimos acreditar"
O Ceo do Fera Investimentos foi entrevistado nesta quarta-feira (4) e contou o porquê escolheu a Bahia para investir
Foto: Isabelle Corbacho/Metropress
Na noite desta segunda-feira (2), a Rua Chile celebrou a reabertura de um dos patrimônios arquitetônicos mais icônicos da cidade, o Palacete Tira-Chapéu. A capital baiana volta a ter um novo polo cultural e gastronômico, gerido pelo Fera Investimentos. Nesta quarta-feira (4), Antonio Mazzafera, Ceo do grupo, contou detalhes sobre o projeto em entrevista à Rádio Metropole.
O empresário contou que tomou como referência outros espaços do mundo - como o Marais, em Paris, e o Lower East Side, em Manhattan - que tinha uma importância histórica, sofreram desvalorização com o tempo e precisaram de novos investimentos para ascender e voltar a ser destaque na cidade.
“Vendo exemplos na Europa e nas cidades europeias, eu pensei ‘gente, quem sabe conseguimos criar um pequeno distrito’ e eu fui bem focado. Não íamos ter dinheiro para fazer influência econômica no Centro Histórico inteiro, vamos delimitar uma área, vamos focar e vamos fazer uma curvatura urbana'. ‘Vamos colocar uma agulhinha no Palace, uma no Palacete e vamos estender”, explicou.
Mazzafera, que também é proprietário de outros empreendimentos na capital baiana, disse que aos poucos percebeu que alguns locais tinham potencial e mereciam a devida importância histórica, como uma forma de, inclusive, devolver prédios importantes para a sociedade. Essa foi uma das razões que levaram o empresário a acreditar e fazer o investimento, mesmo com os riscos.
“Depois que adquirimos o [Fera] Palace e o Palacete, a gente viu que havia um potencial nessa rua [Rua Chile], as pessoas não queriam investir mas decidimos acreditar, aproveitamos que o metro quadrado estava muito barato, porque ninguém queria comprar, e enfrentamos o processo de comprar um imóvel na Rua Chile, que é muito difícil. Nós temos edifícios ali que têm mais de 80 proprietários. É uma transação imobiliária muito arriscada, então geralmente as pessoas não possuem apetite por isso”, contou.
Confira a entrevista na íntegra:
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