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Acervo Arlete Soares aguarda último trâmite para montagem em nova sede no Centro Histórico

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Acervo Arlete Soares aguarda último trâmite para montagem em nova sede no Centro Histórico

Instituto deve ser oficializado até o fim do mês, permitindo o início da montagem no casarão histórico que abrigará o material

Acervo Arlete Soares aguarda último trâmite para montagem em nova sede no Centro Histórico

Foto: Metropress/Fernanda Vilas Boas

Por: Metro1 no dia 17 de novembro de 2025 às 10:07

Atualizado: no dia 17 de novembro de 2025 às 10:34

A abertura da nova sede do Acervo Arlete Soares está perto de acontecer. Depois de deixar a casa na Rua Airosa Galvão, na Barra, onde funcionou por 30 anos, o acervo agora vai ocupar um casarão histórico já reformado na Rua João de Deus, no Centro Histórico de Salvador. O novo endereço conversa com as mais de 70 mil imagens da fotógrafa conhecida por retratar décadas de transformação da capital baiana.

A saída da Barra, no entanto, não aconteceu por desejo ou parte de um planejamento. O acervo correu o risco de ficar sem sede após o prédio onde funcionava ser vendido para dar lugar a um empreendimento imobiliário. O mês de setembro havia sido dado como prazo final para a retirada do material e acervo da fotógrafa. Agora, eles estão armazenados em 130 caixas no Solar Ferrão, aguardando a abertura da nova sede.

A antropóloga e curadora de fotografia Goli Guerreiro explicou, em entrevista à Rádio Metropole, as pendências para a reabertura. “Está faltando a finalização do trâmite de criação do Instituto Arlete Soares. Está praticamente pronto. Assim que estivermos com o CNPJ, que deve ser até o final deste mês, esperamos, vamos apresentar ao IPAC e aí poderemos ter acesso à casa e montar o acervo na casa, que está linda”, detalhou.  

“Estamos confiantes, está tudo andando como deve ser, esperamos estar ocupando a casa em muitíssimo breve. Essa casa, ela nasceu aqui, quando a gente veio aqui [na Rádio Metropole], contamos o nosso problema com a casa da Barra a ser demolida e a casa [nova] veio”, complementou.

Arlete foi diretora da Fundação Gregório de Matos, nomeada por Mário Kertész, prefeito na época. Ela foi uma das principais incentivadoras de missões ao Benin, responsáveis pela primeira visita oficial de uma autoridade brasileira ao país africano, em 1987 com Mário Kertész, e por visitas de nomes como Mãe Stella de Oxóssi, Gilberto Gil, Carybé e Jorge Amado. Iniciativas que fortaleceram os laços culturais entre a Bahia e o Benin, culminando posteriormente na criação da Casa do Benin. Parte das fotografias dessa missão foram exibidas no programa Conversa com Bial que entrevistou Mário e Arlete na última quarta-feira (12).

Confira a entrevista na íntegra: