Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Sábado, 27 de julho de 2024

Home

/

Notícias

/

Política

/

Ministro diz que território brasileiro não será usado por tropas venezuelanas para entrar na Guiana

Política

Ministro diz que território brasileiro não será usado por tropas venezuelanas para entrar na Guiana

A região do Essequibo só pode ser acessada por mar ou através do território brasileiro

Ministro diz que território brasileiro não será usado por tropas venezuelanas para entrar na Guiana

Foto: Flickr / Tribunal de Contas da União

Por: Metro1 no dia 06 de dezembro de 2023 às 10:36

Atualizado: no dia 06 de dezembro de 2023 às 12:06

O ministro da Defesa, José Múcio, reforçou nesta quarta-feira (6) ao blog do jornalista Gerson Camarotti, do portal G1, que a região da tríplice fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela, localizada em Roraima, não será usada por tropas venezuelanas para invadir o país vizinho.

Na última sexta-feira (1º), José Múcio já havia dito à CNN Brasil que não se pode permitir que a Venezuela use o território brasileiro para acessar a Guiana. "Estamos atentos. A Defesa não vai permitir que use território brasileiro para outro país entrar em briga”, disse.

A região do Essequibo, que está sob domínio da Guiana e a Venezuela tenta anexar, é coberta por uma floresta densa. Por isso, atualmente há dois acessos possíveis: um por mar, e outro passando pelo território brasileiro. "O Brasil tem que garantir as suas fronteiras, e nossas fronteiras estão garantidíssimas. Não vamos permitir [passagem das tropas venezuelanas]. Isso eu asseguro", declarou o ministro nesta quarta-feira. 

Nesta terça-feira (5), Múcio confirmou à CNN Brasil o envio de 20 tanques para Roraima. Os blindados vão ficar em Boa Vista, mas à disposição para uma eventual necessidade de atuação em Pacaraima.

Na semana passada, o Exército brasileiro aumentou o efeitvo para 130 militares na fronteira, que opera normalmente com 70 militares. A inteligência da Polícia Federal também acompanha a situação da fronteira para passar relatórios de inteligência e embasar eventuais decisões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).