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Janio de Freitas critica privatização da Praça Municipal de Salvador: “hora de pôr a boca no trombone”
Jornalista alerta para que a Bahia não repita erros que mancharam a moralidade política no passado
Foto: Reprodução/Youtube
A privatização da Praça Municipal de Salvador voltou a gerar polêmica, em meio à denúncia de construção irregular de um rooftop no Casario da Misericórdia e à aparente omissão do Iphan, casos que já vêm sendo denunciados pela Metropole. Durante o programa Três Pontos desta quinta-feira (2), o jornalista Janio de Freitas comparou o caso com a venda de uma praça no Paraná, e lembrou que é hora de cobrar providências e agir em defesa da Bahia.
“O prefeito de Salvador, a pretexto de privatizar, na verdade, está vendendo. Privatização não é senão uma venda, e às vezes um presente. Mas é hora de pôr a boca no trombone, por favor, tomem essa providência, porque não só a moralidade nacional precisa dessa gritaria: a Bahia, em particular, precisa disso. É hora de agir”, disse.
Para o jornalista, o episódio em Salvador não é um ato isolado. Freitas lembrou que, ao longo da história, processos semelhantes de “privatização” resultaram na transferência de bens públicos para interesses privados, a exemplo da Vale do Rio Doce e da Companhia Siderúrgica Nacional. Ele alerta que a Bahia corre o risco de se tornar, como disse, um “sucedâneo do Paraná” se não houver reação social imediata.
“Quando eu era editor do Jornal do Brasil, desenvolvemos um assunto que se tornou rapidamente um escândalo nacional: um governador do Paraná, Moisés Lupion, tinha vendido uma praça no Paraná. Isso comprometeu, do ponto de vista da moralidade, o Moisés para sempre. Ele virou sinônimo de corrupção, chegou a ultrapassar Adhemar de Barros nesse sentido”, concluiu.
Confira o programa completo:
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