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Segunda-feira, 21 de outubro de 2024

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Divulgação da delação de Palocci só serve para criar tumulto, analisa MK; ouça

Editorial

Divulgação da delação de Palocci só serve para criar tumulto, analisa MK; ouça

O sigilo das declarações foi retirado ontem (1º) pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pela primeira instância da Lava Jato

Divulgação da delação de Palocci só serve para criar tumulto, analisa MK; ouça

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Gabriel Nascimento no dia 02 de outubro de 2018 às 11:35

A divulgação de parte da delação do ex-ministro Antonio Palocci (veja aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui também) foi um dos assuntos comentados por Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (2). O sigilo das declarações foi retirado ontem (1º) pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pela primeira instância da Operação Lava Jato.

 "Não dá para passar batido. É extremamente negativo a menos de uma semana da eleição. Não é coisa nova, não tem nenhuma providência a ser tomada agora – a não ser criar tumulto, tentar atingir o PT e seu candidato", pontuou. No documento, Palocci diz que campanhas do PT de 2010 e 2014 custaram R$ 1,4 bilhão. O dinheiro, segundo ele, veio de caixa 2.

Apesar de defender o juiz em outras ocasiões, MK disse que Moro "é parcial anti-PT". "Lembram quando Lula ia ser nomeado para tomar posse na Casa Civil no governo de Dilma Rousseff? O que Moro fez? Liberou uma conversa telefônica que ele não tinha poderes para fazer e que cometeu uma tremenda ilegalidade porque nenhum presidente da República pode ter a sua conversa devassada", acrescentou. 

"Tem muitos méritos, mas isso do ponto de vista de um regime democrático, é um absurdo inominável. Não estou interessado em defender candidatura de Fernando Haddad (PT), só que me sinto ultrajado quando vejo a democracia brasileira atingida com aplauso de grande parte da população", concluiu MK.

Ouça na íntegra: